Mercado de hortifrúti segue aquecido e consolida cenário positivo no fim do ano
O mês de novembro trouxe movimentos distintos para o setor de frutas e hortaliças, mas, no geral, o mercado manteve desempenho favorável e alinhado ao padrão sazonal. Alguns produtos registraram avanços pontuais de preço, enquanto outros responderam ao aumento de oferta observado em diferentes regiões produtoras.
No caso do tomate, o início do mês foi marcado por valores mais elevados. Entretanto, com a entrada de novas áreas de colheita, o ritmo de alta perdeu força. Ainda assim, a média ponderada superou a de setembro, com ganho de 3,97%.
Entre as frutas, a laranja iniciou um ciclo de leve recuperação. A proximidade da colheita contribuiu para uma variação positiva de 4,3%, reflexo típico do período. A maçã também apresentou pequenas valorizações, influenciadas principalmente pela redução dos estoques mantidos em câmaras frias.
A melancia, por sua vez, viveu uma fase de transição entre polos produtivos. Tocantins já concluiu sua safra, enquanto Goiás está na reta final. Simultaneamente, Bahia e São Paulo ampliam o volume destinado ao mercado. Esse deslocamento de oferta, combinado ao clima úmido nos grandes centros consumidores — característico desta época do ano — gerou oscilações pontuais nos preços ao longo de outubro.
Apesar das variações internas, o balanço geral permanece otimista. As Centrais de Abastecimento (Ceasas) seguem recebendo bons volumes, as exportações continuam firmes e os preços, de modo geral, se mantêm dentro do padrão sazonal esperado. Com a produção avançando em múltiplas regiões e a demanda internacional aquecida, o Brasil reforça sua posição de destaque entre os principais fornecedores globais de frutas e hortaliças frescas, ampliando sua presença em mercados estratégicos.
